Nos ultimos talvez 15 anos, o Brasil ão tem olhado para a sua propria base educacional, e foi escondendo muita sujeira para debaixo do tapete.
E essa base educacional poderia ter formado melhores cidadãos e melhores profissionais (a partir da educação profissionalizante). Não é muito comum vermos familias incentivando as crianças a ler, estudar no tempo livre, passar a acompanhar os mais velhos nas suas atividades profissionais para saber "como são as coisas"...
Em muitos paises, por exemplo, se aprende desde cedo (10, 12 anos) o significado de Trabalho. No Brasil, "entregador de jornal" é considerada profissão ruim, desgastante, proibida para menores... em muitos paises é a forma de um pre-adolescente aprender a dar valor ao dinheiro, e respeitar o próximo.
Na China mesmo, enquanto a molecada de 14 anos (filhos de industriais ou não) ja está concentrada numa profissão. Aqui, em sua maioria, pensam em como conseguir mesada boa, como se comportar para ganhar ingresso para shows, e desejam impacientemente chegar aos 18 para tirar CNH.
Se no Brasil o problema é a falta de profissionais diretos, porque insistimos tanto em formar chefes, gerentes, pos-graduandos com MBA, etc? Uma resposta seria: Porque poucos querem ganhar muito, ao inves de dividirmos mais as receitas e os lucros. Se mantivessemos a capacitação industrial de antigamente, a coisa não estaria tão ruim. Presidentes e diretores enxugaram tanto as maquinas, que agora falta gente para as tarefas mais braçais. E o pior de tudo, é que mesmo que consigam pessoal para essa demanda, os salarios ainda estão baixos. E como de costume, no Brasil uma boa parte quer sempre estar por cima. É só vermos o BELO exemplo de quem nos governa e governou.
Tópico: Deficit Tecnológico - Uma Triste Realidade da Industria Nacional (Lida 9129 vezes)