Autor Tópico: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987  (Lida 54672 vezes)

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Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #15 Online: 20 de Julho de 2009, 11:47 »
Edson, eu sei que não é lá muito prático transportar o forninho e tb que vc vai querer usar em casa, mas se quiser vir pra cá para os primeiros experimentos, a masmorra está à sua disposição como sempre ...

Jorge, agradeço muito e estou até propenso a aceitar, vou tentar fazer um experimento aqui em casa e se não funcionar ligo pra você combinando. O maior problema é que o forninho pesa pra cace.., digo pra burro.

Não esquenta não, mas ainda assim precisa de um espaço adequado para movimentar o cadinho, verter etc. - onde possa cair algum alumínio fundido e não destrua nada de valor.

Ainda bem que não esquenta, quanto a destruição de coisas não há nada por perto.
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Pode ser ignorância minha, mas não acho que isso vá funcionar desta forma. A única forma que vejo pra fundir a engrenagem seria pegando uma igual, fazendo um molde em silicone, daí um contramolde em cera e fundir por cera perdida, depois rebarbar. Isso desprezaria a contração no esfriamento, mas pra essa finalidade acho que funcionaria. Mas não é a melhor solução, acho eu. Se fosse moldar, eu tentaria uma resina epóxi reforçada com fibra picada.
Concordo com você, a melhor forma seria esse método que você está indicando, fazendo a partir de uma engrenagem pronta, mas não tenho ela disponível.

Quanto a contração, como se trata de uma peça pequena, penso que não fará muita diferença se fizer o modelo um pouco maior.

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depende da liga, mas coisa de 900 a 1000 graus C. Apesar de alumínio não ser material adequado pra isso, como ali não tem esforço quase nenhum acho que até vai.

Então tentarei primeiro fazer em alumínio 660º.

Desculpe Edson; eh eh eh
Não estou com essa bola toda não...
Apenas fiz uma brincadeira.

É você tá que nem o Ronaldo, dizem que tá gordinho, mas faz cada gol... eh eh eh

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... o problema é encima, a fumaça e o fogo. mas como é possível controlar a chama, pode-se ir aos poucos até onde der.

Esse é exatamente o meu problema. vou tirar umas fotos do local para vocês opinarem.

Citar
Para fundir uma peça tendo o modelo não precisa de toda essa mão de obra, basta ter uma caixa que caiba o modelo com folga e onde possa socar bem a areia. Dependendo da peça pode ser feito em uma ou duas partes (ou até mais).

Tendo o modelo e em função do desenho da peça poderia até ser feita por esse método. Eu tenho Areia Verde bem fina, Bentonita nem precisaria de caixa, poderia fazer até numa lata velha.

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Pelo visto o Jorge tem um espaço adequado como área de prova; caberia uma filial da batcaverna? eh eh eh....
Se der pra  levar as tralhas para a masmorra, eu e o Jorge vamos por fogo no Bairro.

Não seria mais fácil fresar uma engrenagem dessas?

Ah se eu tivesse uma oficina igual a sua com certeza o problema estaria quaze resolvido..., só faltando ter a sua experiência.


Abraços a todos

Edson



Offline F.Gilii

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #16 Online: 20 de Julho de 2009, 13:31 »
Ah se eu tivesse uma oficina igual a sua com certeza o problema estaria quaze resolvido..., só faltando ter a sua experiência.
Mas e se eu oferecesse minha oficina para tentar resolver a pendenga?

Sinta-se à vontade, uai!

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #17 Online: 20 de Julho de 2009, 22:20 »
Ah se eu tivesse uma oficina igual a sua com certeza o problema estaria quaze resolvido..., só faltando ter a sua experiência.
Mas e se eu oferecesse minha oficina para tentar resolver a pendenga?

Sinta-se à vontade, uai!

Só se você estiver presente para eu não cometer nenhuma "caca".

Abs.

Edson


Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #18 Online: 20 de Julho de 2009, 23:02 »
jorge L.

Hoje tentei levantar o forninho mas "não deu nem pro cheiro" o danado é muito pesado. Com certeza mais de 100 Kg. O local de minha oficina é no 2º andar, com dois lances de escadas. Se aí é a masmorra, aqui seria o calabouço

Mas, e somente mas, eu sou um cara que não desiste tão facilmente.

Tenho meu forninho velho, feito com massa refratária todo quebradiço.
Para fazer o forno novo comprei 2 (dois) sacos de Concreto Refratário e sobrou um bocado.
Peguei o forninho velho desmanchei toda e estrutura defeituosa e concretei novamente ficou ótimo.

Agora é só esperar secar até amanhã, experimentar (o maçarico e a ventoinha serão as mesmas) então ligo para você para marcar uma queimada aí na masmorra, com presença de quem quiser ajudar.

Ver fotos do caçulinha. Esse, mesmo com concreto molhado, dá para erguer.

Aproveitando o embalo, estou postando fotos do local que pretendo destinar para o "setor" de Fundição.

Opinem sobre o espaço de dá ou é pequeno. A altura do Telhado é de 2,30 m.


Abs.

Edson




Offline C N C N o w !

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #19 Online: 21 de Julho de 2009, 07:27 »
...  então ligo para você para marcar uma queimada aí na masmorra, com presença de quem quiser ajudar.

Tá beleza Edson, quando quiser.

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Ver fotos do caçulinha. Esse, mesmo com concreto molhado, dá para erguer.

Gostei !

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Aproveitando o embalo, estou postando fotos do local que pretendo destinar para o "setor" de Fundição.

Eu tinha imaginado um espaço confinado, mas vendo as fotos não me parece tão ruim, é bem ventilado, acho que dá pra trabalhar aí sim ... imagino que na pior das hipóteses vc possa instalar uma chapa metálica logo baixo do telhado para protege-lo ...
« Última modificação: 21 de Julho de 2009, 07:29 por C N C N o w ! »

Offline marc0

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #20 Online: 21 de Julho de 2009, 10:40 »
Olá Edson;

Eu recomendaria uma coifa e uma proteção (chapa na parede).
« Última modificação: 21 de Julho de 2009, 10:43 por marc0martim ECM »

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #21 Online: 21 de Julho de 2009, 22:10 »
Eu tinha imaginado um espaço confinado, mas vendo as fotos não me parece tão ruim, é bem ventilado, acho que dá pra trabalhar aí sim ... imagino que na pior das hipóteses vc possa instalar uma chapa metálica logo baixo do telhado para protege-lo ...

Olá Edson;

Eu recomendaria uma coifa e uma proteção (chapa na parede).

Hoje pela manhã li seu post e o do marco, Como vocês opinaram que o espaço era suficiente, "Mandei Bala". Fui prepara o forninho para o teste. No forninho pequeno, bem entendido.

O teste teve início com o uso de gás, funcionou muito bem, sem fumaça e queimando com muita regularidade, sem falhas (soluços). Passados 20 minutos, dei uma olhada no cadinho e notei que o alumínio estava quase derretido.

Nota: para examinar ou retirar o cadinho do forno desliguei completamente o forno.

Reiniciei a operação com Gás, por ser melhor para pegar fogo, e após uns minutos acionei o registro do óleo. O Forno parecia que era turbinado, o fogo aumentou consideravelmente, fui desligando o Gás e aumentando o Ar e o Óleo. A temperatura interna ficou violenta. Com Gás o Forno esquenta, mas com óleo a parede do forno chegou a ficar vermelha. O único inconveniente é um pouco de fumaça com cheiro de óleo queimado, mas nada que não dê para aguentar.

Como estava dando tudo certo, fui parando e colocando mais alumínio para derreter. Como eu tinha feito há uma semana meu primeiro modelo em areia verde com Bentonita, (o modelo nada mais era que um cano grosso enfiado na areia) então, com o alumínio liquido, vazei minha primeira peça Fundida.

É muito legal. Se tiverem oportunidade e condições, façam um forninho que não é nenhum bicho de sete cabeça. O único conselho é para usa CONCRETO REFRATÁRIO, nunca usem Massa Refratária, Cimento Refratário. Eu usei ambos e me arrependi com Concreto Refratário o forninho fica liso e duro sem nenhuma rachadura.

Quanto ao forno grande, acho que unirei as duas opiniões, colocarei uma chapa no telhado e uma chaminé que já tenho instalada na fornalha que está atrás do forninho (A fornalha é o tambor de 200 litros deitado no fundo da foto a chaminé está sobre a fornalha).  Como essa fornalha tem rodinhas e a chaminé é destacável será muito fácil.

Abaixo, as fotos para provar que não estou mentindo sozinho... eh eh eh

Jorge, sua oferta fica suspensa até testar o fornão, a não ser que queira fundir alguma peça para você,aí é só mandar que dou uma chegada aí com o equipamento completo.

Grato a vocês e

Abraços

Edson


Offline marc0

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #22 Online: 21 de Julho de 2009, 23:20 »
Meus parabéns Edson;
Tiro o chapéu, ficou muito bom; até eu que estou meio aposentado e desistindo do ramo, estou morrendo de inveja e repensando.
Quem sabe eu não construa outro forno para mim em breve, o duro é a fila de coisas inacabadas.
Agora vai ehim !
Um grande abraço....

Offline Alebe

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #23 Online: 22 de Julho de 2009, 00:20 »

Parabens Edson.
Agora com os 2 fornos ja da pra montar uma fundição. he, he, he

O problema em contruir um forninho, é que vc começa a ver as rodas de liga leve dos carros da região com outros olhos...  ;D

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #24 Online: 22 de Julho de 2009, 01:41 »
Meus parabéns Edson;
Tiro o chapéu, ficou muito bom; até eu que estou meio aposentado e desistindo do ramo, estou morrendo de inveja e repensando.
Quem sabe eu não construa outro forno para mim em breve, o duro é a fila de coisas inacabadas.
Agora vai ehim !
Um grande abraço....

Se estiver disposto, tenho um tabor de 50 litros disponível, é só pegar.

Obrigado pelos elogios


Parabens Edson.
Agora com os 2 fornos ja da pra montar uma fundição. he, he, he

O problema em contruir um forninho, é que vc começa a ver as rodas de liga leve dos carros da região com outros olhos...  ;D

É... sem dúvida, a gente olha essas rodas com uma cobiça...

No meu post anterior eu me lebrei de você quando aconselhava a fazer o forninho com concreto refratário, alias, sugestão sua.

Abs.

Edson

 


Offline C N C N o w !

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #25 Online: 22 de Julho de 2009, 07:40 »

Adorei ! Parabéns Edson !

Fico muito contente que tudo tenha transcorrido tão bem.  ;D

Eu nunca pensei em outro combustível que não gás, mas com sua informação acho que vou considerar a possibilidade de queimar óleo tb ...

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #26 Online: 25 de Julho de 2009, 01:53 »
Bem pessoal, como o tópico é sobre Torno, estou postando uma idéia que tive para alinhamento do torno usando RAIO LASER.

Há vários dias atrás, o Lolata postou algo sobre Caneta de Raio Laser e lendo esse poste tive a idéia de usá-lo no alinhamento, que estava me aporrinhando um pouco.

O sistema consiste em 3 (três) peças de alumínio com um furo central de 2,5 mm. (Essa é a broca mais fina que disponho, poderá ser mis fina) que colocadas em linha, duas no eixo árvore, uma na parte de traz e outra (cônica CM3) no furo da frente e a última peça (cônica CM2) no cabeçote móvel do torno.

 


Na peça trazeira foi alojado uma caneta (vagabunda) de Raio Laser, tendo o facho do raio na parte central da caneta.

 


O princípio é o seguinte:
Depois de regular muito bem a posição da caneta na peça para que o raio transpasse o furo central esse raio deverá passar pelo furo central da segunda peça instalada no furo cônico da frente do cabeçote e atingir, também, o furo central da peça colocada no Cabeçote móvel conforme fotos da seguencia.













Alinhamento:
Quanto o Raio estiver passando pelos dois furos do eixo do cabeçote fixo e atingir a peça do cabeçote móvel, gira-se o eixo vagarosamente para ver se o raio permanece no mesmo lugar, se não regula-se a posição da caneta na peça trazeira.

Posteriormente, aproxima-se o cabeçote móvel do cabeçote fixo e verifica se o raio transpassa o furo da peça do cabeçote móvel e se reflita bem no ponto final do canal, por isso a peça é cortada, para se ver onde reflete o raio. Se não estiver exatamente como descrito anteriormente, regula-se o cabeçote móvel para direita ou esquerda até estar bem alinhado.

Por último, verifica-se o alinhamento do barramento, distanciando-se o cabeçote móvel para parte mais distante e o reflexo deverá estar exatamente na mesma posição, se não terá que alinhar o cabeçote Fixo.

Espero que os amigos do forum estudem essa idéia e postem seus comentários. Para mim deu muito certo e o torno ficou bem, mas muito bem melhor que antes de usar esse processo.

Mais tarde vou refazer essas peças com uma caneta  Laser bem melhor e fazer um furo de no máximo 1,5 mm.

Grato

Edson


Offline RAranda

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #27 Online: 25 de Julho de 2009, 08:35 »
Grande Edson.....

E suas idéias mirabolantes. ehehehehe

Tudo isso para alinhar o cabeçote fixo com o móvel...

É muito mais complexo e trabalhoso que com um relógio comparador e uma barra retificada.

Mas com certeza muito mais engenhoso.

Meus parabéns.

Abraços.

Rubens

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #28 Online: 25 de Julho de 2009, 12:25 »
Tudo isso para alinhar o cabeçote fixo com o móvel...
É muito mais complexo e trabalhoso que com um relógio comparador e uma barra retificada.

Rubens,
Grato pela sua opinião.

Mas, não é muito mais trabalhoso não, pelo contrário, penso que é muito mais rápido e eficiente também.

Pelo método atual:

Para alinhar cabeçotes fixo e móvel, temos que usinar dois tarugos, um comprido entre postas para o cabeçote móvel e um grosso preso só na placa para alinhar o cabeçote móvel, Alem de realizar o alinhamento de cada parte do torno por vez, temos o trabalho de usinar e conferir, usinar e conferir, usinar e conferir, até atingir o alinhamento satisfatório;

O principal é que enquanto você regula qualquer um dos cabeçotes tem que soltar os parafusos dos cabeçotes, regular no “olhometro” (o relógio serve para ver se está ou não alinhado), não pode ligar o torno para testar o alinhamento, Tem que apertar os parafusos para  testar o alinhamento (Não podemos ligar o torno com qualquer cabeçote solto). Se faltar um tiquinho, tem que realizar novamente a mesma operação. Isso para cada parte independente.

Pelo Raio Laser:

Nesse processo de Raio Laser, tudo é feito com o torno parado e o alinhamento de todas as partes podem ser feitas simultaneamente. O alinhamento do cabeçote móvel, por exemplo, você vai regulando até o raio atingir o ponto certo, e é só.

O trabalho, é fazer as três peças pela primeira vez (Demorei três horas e de torno não conheço quase nada) , mas como estamos aqui para nos divertir e aprender...será mole,  mole.

Lembrando que esse processo se presta também para alinhar a Placa, é só colocar uma quarta peça presa na placa e teremos o alinhamento do conjunto completo.

Pense nisso e responda.

Um grande abraço.

Edson


Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #29 Online: 16 de Agosto de 2009, 03:17 »
Este tópico está parado já desde a última postagem.

Então vou complementar informando que terminei hoje de fazer a "bendita" engrenagem para o Indicador de Rosca que pretendo fazer.

Eu havia mencionado que faria a engrenagem fundida em alumínio por cera perdida. Não consegui. Mas, serviu para um bom aprendizado na área de fundição. agora eu já acendo meu forninho como se acende um fogão à gás. Acho que esse tipo de fundição, enquanto não pegar bem a prática, só sera para peças maiores sem muito detalhes.

O processo que resolveu meu problema foi o aconselhado pelo Ivan, Fazer a Rosca em um eixo (8 fp) depois fazer as ranhuras nas roscas na longitude do fuso afiar como se fosse um macho e no próprio torno frezar a engrenagem.

Eu já possuia um fuso de 1" com 8 fpp e foi muito fácil fazer os dentes da engrenagem usando minha esmerilhadeira.
Primeiro enrrolei uma fita de papel na placa do torno e depois estiquei numa mesa e medi, obtendo o diâmetro da placa. Por sorte ou se fabricada de proposito mediu exatamente 50 cm. que dividi em 5 em 5 centímetro. Voltei a fixar a fita de papel na placa. assim tive a marcação exata das ranhuras no fuso.

Os passos posteriores foi adaptar o tarugo do bronze no carro móvel. Essa parte vai depender de cada caso e material disponivel de cada pessoa. Eu usei rolamentos de Costa e arruelas para controlas a altura dos dentes da engrenagem.



 

 

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