Autor Tópico: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987  (Lida 54671 vezes)

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Offline F.Gilii

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #90 Online: 19 de Agosto de 2009, 10:35 »
Ivan,

Sim,mas eu me referia a alguma forma de alterar a quantidade de voltas do fuso por exemplo, que simulasse passo 3,175.

Descuilpe se não consigo me concentrar na conversa porque estou com a cabeça meio bagunçada neste momento, e talvez não tenha entendido exatamente o que o Enoch propôs ou mesmo o que você propôs...

Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #91 Online: 19 de Agosto de 2009, 11:34 »
Jorge,
um negócio desses não seria adequado?
http://usdigital.com/products/encoders/absolute/rotary/shaft/ma3/
(tem o preço na página)
Claro que no Brasil é outra coisa.

Offline marc0

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #92 Online: 19 de Agosto de 2009, 11:50 »
Olá Ivan;
Vc esta coberto de razão, não haverá coincidência do passo no fuso no espaço de 25,4 mm...; mas,..... o que impede um fator de X5 ou 127 mm, onde haveria a coincidência do filete; lógico que o dispositivo terá as suas peculiaridades, a medida 25,4 é foi apenas hipotética para ilustrar a minha proposição. Haveria algum tipo de impedimento nesse caso?
Segundo o que entendi, o Fábio queria um indicador para polegadas com um fuso em milímetros, e qual a finalidade disso (para todos compreenderem)?
Retorno rápido para começar um novo passe e marcar a entrada de rosca multipla.
Foi nesse sentido que propus à apreciação de vcs uma idéia verde.

E isso torna bacana esse tipo de debate, pq vão aparecendo detalhes que não tinham sido considerados anteriormente e a coisa vai amadurecendo.

Abraços....



Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #93 Online: 19 de Agosto de 2009, 12:17 »
o que impede um fator de X5 ou 127 mm, onde haveria a coincidência do filete; lógico que o dispositivo terá as suas peculiaridades, a medida 25,4 é foi apenas hipotética para ilustrar a minha proposição. Haveria algum tipo de impedimento nesse caso?
Oi Enoch, entendo que teria que ser x15, pois em 127mm coincide com a rosca mas não com o fuso (127 não é múltiplo de 3, a porca fecha em 126 e 129). Neste caso, nada impediria, mas entendo que a vantagem seria somente (o que não necessariamente é pouco) um mecanismo mais compacto.

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Foi nesse sentido que propus à apreciação de vcs uma idéia verde.
E isso torna bacana esse tipo de debate, pq vão aparecendo detalhes que não tinham sido considerados anteriormente e a coisa vai amadurecendo.
Com certeza, eu também estou formando conclusões conforme a discussão avança, nunca vi isso discutido em nenhuma das coisas que li (indicador para rosca em polegada em torno métrico).

Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #94 Online: 19 de Agosto de 2009, 15:46 »
Uma outra discussão bem interessante (para um indicador eletrônico) é trabalhar com um erro máximo de posicionamento aceitável - ou seja, pontos em que a porca bipartida fecha e o erro no posicionamento da rosca sendo aberta está dentro de um valor aceitável.
Ainda no exemplo de 20 tpi, se usado um erro de posicionamento aceitável de 5 centésimos de mm em relação à rosca "original", passa de 1 ponto de fechamento a cada 381mm para uns 10.
Mas isso olho com calma à noite. ;D

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #95 Online: 19 de Agosto de 2009, 16:25 »
um negócio desses não seria adequado?

Seria sim. Que belezinha, hein ? Ainda não tinha visto pequenino assim ... e o preço tá ótimo.

Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #96 Online: 20 de Agosto de 2009, 00:52 »
Mesmo que essa discussão fique só na teoria, é um quebra-cabeças divertido. ;D

Como exercício de raciocínio, fiz uma planilhinha com pontos de fechamento da porca do torno do Gilii para as roscas em polegada mais usuais, aceitando erros de 5 centésimos em uma tabela e de 3 centésimos na outra.

Pra tentar facilitar a visualização da coisa, é só imaginar 2 barras horizontais paralelas: o fuso embaixo com um fio a cada 3mm e a peça roscada em cima com um fio a cada fração de polegada - por exemplo, a cada 1,27mm (20 tpi).

Para ilustração, a porca bipartida fecha somente em cada "crista" do fuso (inferior) - ou seja, a cada 3mm.

Então, os pontos de fechamento teórico ocorrem somente quando 2 cristas das 2 roscas coincidem perfeitamente - e isto ocorre somente nas posições 0mm e 381mm.

Mas se para cada crista do fuso traça-se uma linha até a peça roscada, e mede a distância até a crista mais próxima, em alguns pontos o erro será menor que um valor arbitrado, e a porca poderia ser fechada ali.

Os "X" indicam os locais em que o erro é menor do que o limite arbitrado. Para uma rosca 20 tpi, ao invés de 1 ponto a cada 381mm, passa a haver 10 pontos com erro inferior a 5 centésimos de mm e 7 pontos com erro inferior a 3 centésimos. Ou seja, um indicador eletrônico que levasse isso em consideração tornaria essa operação muitas vezes mais prática e ágil.

Como trata-se de uma rosca sendo cortada, em que cada passe consiste em um avanço para corte (que pode ser entendido como um "erro posicional proposital para remoção de cavaco"  :) ), desde que o erro seja pequeno o suficiente ele pode até ser vantajoso (!) ao corte, já que a formação do cavaco mais concentrada em um flanco só é melhor do que distribuída nos 2.

Claro que as 2 peças estão girando (e os fios "andando"), mas a relação de engrenagens da grade faz com que eles estejam "imóveis" um em relação ao outro (os fios andam juntos).
Deu pra visualizar?
« Última modificação: 20 de Agosto de 2009, 08:08 por Ivan »

Offline F.Gilii

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #97 Online: 20 de Agosto de 2009, 06:42 »
Desculpem se não acompanho tão ativamente este tópico, mas vou procurar ficar mais atento e aprender com vocês... :)

Copiei a planilha e em breve vou dar uma olhada nisso que me interessa.

Um forte abraço em todos.

Offline marc0

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #98 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:06 »
Ivan;
Brilhante!
Muito interessante usar o "erro" para promover o avanço no flanco, com usualmente nas roscas (a maioria delas, direitas) um avanço no flanco esquerdo é desejável.
A melhor aproximação é dentro faixa da variação natural da ponta da ferramenta entre os passes, principalmente nos passes finais.
 -^-
_ ^ _

Abraços...

Offline viumau

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #99 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:34 »
Meninos me digam uma coisa olhando os dados deste encoder magnético me atentei a uma dúvida (12-bit PWM output - 4096 positions per revolution, 250 Hz), então se dividirmos 360° (graus) ou seja uma volta completa por 4096 que são 12 bit, teriamos 0,087, aí vem a pergunta não é uma resolução muito chinfrim ???

Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #100 Online: 20 de Agosto de 2009, 15:34 »
A melhor aproximação é dentro faixa da variação natural da ponta da ferramenta entre os passes, principalmente nos passes finais.

Essa é a idéia mesmo. Achei que vc ia gostar, hehe  :)

Offline Ivan

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #101 Online: 20 de Agosto de 2009, 16:26 »
Meninos me digam uma coisa olhando os dados deste encoder magnético me atentei a uma dúvida (12-bit PWM output - 4096 positions per revolution, 250 Hz), então se dividirmos 360° (graus) ou seja uma volta completa por 4096 que são 12 bit, teriamos 0,087, aí vem a pergunta não é uma resolução muito chinfrim ???
Não creio, porque o fechamento da porca é discretizado (feio, né?  :) ) pela coincidência dos fios entre a porca bipartida e dos fios no fuso. E esta coincidência só se dá a cada 3mm longitudinais (no torno do Gilii).
No meu indicador com 32 dentes, há somente 32 angulos do ponteiro no mostrador onde esse fechamento ocorre.
É como uma escada rolante, em que você sobe "neste" degrau ou espera o próximo. Desde que a indicação não permita a confusão, ela atende.

Só pra ilustrar melhor, pegue um torno parado e vá movendo o carro e tentando fechar a porca. Vai ver que ela não fecha em todos os lugares, ela encaixa a cada passo do fuso.

A resolução do posicionamento na prática depende também da quantidade de dentes da engrenagem em contato com o fuso e da existência (ou não) de uma redução adicional (além da concepção do display).

Eu arriscaria dizer que mesmo no caso que imagino mais simples - indicador arranjado de forma que 1 giro do encoder (absoluto, mais fácil de implementar do que o incremental?) corresponda a 381mm no barramento, mesmo com 10 bits de resolução (1024) e considerando o erro do conjunto, creio que ainda estaria de bom tamanho.

Se fizer cada giro do encoder para percusos menores (mais parecido com um indicador mecânico), até o de 8 bits poderia ser usado sem problema.

Naturalmente o primeiro passo da operação é fechar a porca com o torno desligado e zerar o indicador.

Offline mulapreta

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #102 Online: 21 de Agosto de 2009, 01:14 »
Ivan,

Só uma pergunta, talvez idiota, mas, minha curiosidade está insistindo nela:

Quais as diferenças entre um torno milímitro x polegada, em relação aos conjuntos de engrenagens e Caixas Norton uma vez que já sabemos sobre as diferenças entre os fusos?


Grato

Edson


Offline viumau

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #103 Online: 21 de Agosto de 2009, 10:06 »
Obrigado pelo esclarecimento amigo Ivan...

Offline F.Gilii

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Re: Troca da correia em V do torno Joinville 217 RCN ano 1987
« Resposta #104 Online: 21 de Agosto de 2009, 11:05 »
Edson,

Usando meu torno como exempo:
tenho 16 engrenagens para fazer roscas métricas e algumas em polegadas.
São elas: (dentes)
20, 21, 28, 30, 35, 40, 42, 45, 50 (2x), 54, 64, 70, 75, 80, 90, 100

Num mesmo torno britanico:
24, 32, 36, 38, 40, 44, 48 (2x), 49, 56, 60, 63, 64, 68, 85, 90, 96, 120

A gama de roscas variam de passo 0,4 a 3mm, e de 8 a 32 fios/polegada

 

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