Autor Tópico: Projeto - Smile  (Lida 132305 vezes)

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Offline Rudolf Waller

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Projeto - Smile
« Resposta #135 Online: 06 de Junho de 2006, 21:33 »
Citação de: "fgilii"
Acho que uma maneira de medir a corrente consumida seria medir na fonte,  pois não acho que num acionamento do tipo  pwm se consiga medir de forma correta, além também do problema de se medir só em uma fase...

Mestre Fabio,

Concordo com você (que novidade). Neste ponto indica uma corrente média. Por outro lado, pelo que vi aqui em casa, acho que há controvérsias nesta questão da medição da corrente.

O PWM liga e desliga as bobinas na fonte. Quando liga, a corrente é grande, e quando desliga, o diodo que existe em anti-paralelo com os transistores (não na bobina) devolve a energia para a fonte. Se você colocar um pequeno resistor em série com a saída da fonte e olhar com o osciloscópio você vai ver a corrente indo e voltando. É esta corrente voltando que deixa as fontes de PC meio bobas.

No começo eu só media com amperímetro analógico entre o positivo da fonte e o tap central de uma bobina. Aí vi que a indicação não era tão certa. Atualmente, quendo quero saber exatamente o que está acontecendo, meço a tensão (com osciloscópio) num resistor de 0,1R que fica entre a bobina e o fet.

Outro local interessante é com osciloscópio em Rsense. Indica a corrente que passa quando o transistor conduz.

Ainda tenho muito a aprender, até como medir corrente.

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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« Resposta #136 Online: 06 de Junho de 2006, 21:37 »
E eu então....

Depois dessa aula, fico de bico calado :-)

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #137 Online: 06 de Junho de 2006, 21:50 »
Citação de: "Mac_RC"
Nao importa onde voce vai medir, osciloscopio é a melhor ferramenta e diria mais, nao tem substituto ... apenas paliativos ...

Grande Reinaldo!

Acho que vou discordar um pouquinho de você (só um pouquinho:) )

Estou com um osciloscópio emprestado, mas geralmente me baseio mais num amperímetro analógico, aquele de ponteiro, tecnicamente chamado de galvanômetro.

O osciloscópio é fantástico, principalmente os digitais. Mas tem hora que um ponteiro mexendo pode indicar uma média difícil de visulalizar.

Ou o led que fica piscando. Quando ele começa a piscar mais devagar, sei que alguma rotina está demorando mais do que deveria. Um simples led evita um monte de dor de cabeça :)

Neste final de semana passei a contar com mais uma ferramenta fantástica: o tal do display LCD. Mando mostrar a cada 300ms a corrente que está sendo lida, o duty cycle do PWM, valor de ruído, valores máximos, mínimos, ...

E, até agora, não sei qual a velocidade máxima que um motor chega antes de "estolar" (não sei o termo correto). Preciso de um indicador de rotação máxima. Acho que vou ter que fazer um com sensor óptico, sei lá...

Claro, de todos, o osciloscópio permite ver com mais detalhes. Mas cheguei a conclusão que cada caso é um caso. E cada uma das soluções acima é imbatível no seu universo 8)

Abraços,
Rudolf

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« Resposta #138 Online: 06 de Junho de 2006, 21:58 »
Rudolpfhhhhhhhhh,

Se não me engano, nas páginas do Turbocnc tem um circuitinho de um tacometro simples usando um sensor de proximidade...
Este circuito é usado com o turbocnc para que ele "leia" a rpm do eixo-árvore de um torno , para poder sincronizar os movimentos da máquina e fazer roscas...

De repente voce pode adaptar às suas necessidades...

http://www.dakeng.com/threading.html

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #139 Online: 06 de Junho de 2006, 22:00 »
Citação de: "fgilii"
E eu então....

Depois dessa aula, fico de bico calado :-)

Ave Fabio,

Fica, não :) Você, Sir Jorge, Reinaldo e tantos outros só tem a nos ensinar, corrigir e mostrar a direção que devemos tomar.

Mesmo aqueles que acham que nada sabem, ainda são os que chegam e já vão logo perguntando "aquele fio está solto ou é assim mesmo?" :)

Abraços,
Rudolf

PS: Fica sossegado quanto ao seu motor, tá? Ficou bunitinho depois que joguei 20A nele. Dá um peso de papel bem diferente, apesar de estar meio retorcido e da mancha preta que não quer sair :)

Fabio san, você sabe que eu não faria isso com você :) Só coloquei 5A porque estava literalmente gelado... E, mesmo assim, conferindo sempre a temperatura na carcaça :)

Gerber

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« Resposta #140 Online: 06 de Junho de 2006, 22:01 »
Rudolf, agora acertei né.

A diminuição de amperagem é feita pelo drive.

Costumo limitar em 800 rpm para evitar estolamento e como trabalho com fuso de 3 mm, consigo 2400 mm por minuto no deslocamento (jog)

Gerber

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #141 Online: 06 de Junho de 2006, 22:07 »
Citação de: "fgilii"

Se não me engano, nas páginas do Turbocnc tem um circuitinho de um tacometro simples usando um sensor de proximidade...
Este circuito é usado com o turbocnc para que ele "leia" a rpm do eixo-árvore de um torno , para poder sincronizar os movimentos da máquina e fazer roscas...

De repente voce pode adaptar às suas necessidades...

http://www.dakeng.com/threading.html

Ave Fabio,

Este menino é uma biblioteca ambulante 8)

Pensei em fazer algo assim (tem umas sucatas de mouses (irq) aqui) ou fixar o eixo de uma ventuinha (com 3 fios) no eixo do motor, pois já tem o sensor (contato seco) de rotação embutido.

A questão é verificar esta prioridade perante as outras, pois devo perder um período nisso ao invés de melhorar o PID ou terminar o circuito (faltam isolar opticamente as entradas e a comunicação serial)...

Abraços,
Rudolf

Offline F.Gilii

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« Resposta #142 Online: 06 de Junho de 2006, 22:11 »
Rudolf,

Tá aí uma idéia para seu super hiper mega drive do espaço!

O que voce acha de fazer uma rotina e gravar no cérebro da bagaça que faça uma espécie de "teste" para encontrar a melhor ou maior velocidade de um motor quando ele estiver montado na máquina.

O que vou descrever é o que existe no drive do Viumau, e foi uma função que achei muito interessante.
O drive precisa de um final de curso habilitado e ligado na placa, e depois que se informa um percurso pré-definido, o drive move o motor para frente e para trás em movimentos sucessivos, e em cara seção de movimento a velocidade é aumentada um tanto.

O que o drive faz: ele conhece a distancia percorrida em passos que deveria dar (que voce informou), e compara com o mundo real (através do final de curso).
Desta forma ele leva em consideração tudo - corrente, rampa de aceleração e mais: atrito, perdas, etc...

Pode ser que seja uma boa!

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #143 Online: 06 de Junho de 2006, 22:14 »
Citação de: "Gerber"

A diminuição de amperagem é feita pelo drive.

Grande Gerber,

Só prá confirmar, se você não conectar o driver no PC ele automaticamente diminui a corrente?

Pergunto porque ouvi dizer que o Mach2 tem este recurso...

Tem algum site do fabricante do seu driver? Pelo que você fala ele deve ser bem interessante...
Citar

Costumo limitar em 800 rpm para evitar estolamento e como trabalho com fuso de 3 mm, consigo 2400 mm por minuto no deslocamento (jog)

Pena que não tenho vivência nesta área. Nem sei dizer se isso é muito ou pouco...

Abraços,
Rudolf

Gerber

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« Resposta #144 Online: 06 de Junho de 2006, 22:43 »
Citação de: "Rudolf Waller"

Só prá confirmar, se você não conectar o driver no PC ele automaticamente diminui a corrente?

Pergunto porque ouvi dizer que o Mach2 tem este recurso...


Caro Rudolf,
Acredito que sim, não fiz esta experiência ainda, mas se o Mach2 tem este recurso, eu desconheço.

Fábio,
Mandei um e-mail pra você, recebeu?

Gerber

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« Resposta #145 Online: 06 de Junho de 2006, 22:45 »
Citação de: "Rudolf Waller"
Citação de: "Mac_RC"
Nao importa onde voce vai medir, osciloscopio é a melhor ferramenta e diria mais, nao tem substituto ... apenas paliativos ...

Grande Reinaldo!

Acho que vou discordar um pouquinho de você (só um pouquinho:) )

Estou com um osciloscópio emprestado, mas geralmente me baseio mais num amperímetro analógico, aquele de ponteiro, tecnicamente chamado de galvanômetro.

O osciloscópio é fantástico, principalmente os digitais. Mas tem hora que um ponteiro mexendo pode indicar uma média difícil de visulalizar.

Ou o led que fica piscando. Quando ele começa a piscar mais devagar, sei que alguma rotina está demorando mais do que deveria. Um simples led evita um monte de dor de cabeça :)

Neste final de semana passei a contar com mais uma ferramenta fantástica: o tal do display LCD. Mando mostrar a cada 300ms a corrente que está sendo lida, o duty cycle do PWM, valor de ruído, valores máximos, mínimos, ...

E, até agora, não sei qual a velocidade máxima que um motor chega antes de "estolar" (não sei o termo correto). Preciso de um indicador de rotação máxima. Acho que vou ter que fazer um com sensor óptico, sei lá...

Claro, de todos, o osciloscópio permite ver com mais detalhes. Mas cheguei a conclusão que cada caso é um caso. E cada uma das soluções acima é imbatível no seu universo 8)

Abraços,
Rudolf


Rudolf,

Paliativos, truques, tarimba, macetes, mas "cinistrocopio é cinistrocopio", Imbativel ... heheheheeee

Abraços
Reinaldo

Sabendo que era impossivel, nao perdeu tempo e foi dormir ... heheheheeeee  ----  brincadeirinha, nao me leve a mau eu nao resisti ... heheheheeee

Offline F.Gilii

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« Resposta #146 Online: 07 de Junho de 2006, 08:31 »
Citar
Só prá confirmar, se você não conectar o driver no PC ele automaticamente diminui a corrente?

Pergunto porque ouvi dizer que o Mach2 tem este recurso...

Penso que esta é uma função exclusiva do driver - o programa talvez possa por exemplo acionar um determinado bit para habilitar ou não esta função.

Gerber,

Procurei e não achei

Offline Rudolf Waller

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« Resposta #147 Online: 07 de Junho de 2006, 12:14 »
Citação de: "fgilii"

(...)
O que vou descrever é o que existe no drive do Viumau, e foi uma função que achei muito interessante.
O drive precisa de um final de curso habilitado e ligado na placa, e depois que se informa um percurso pré-definido, o drive move o motor para frente e para trás em movimentos sucessivos, e em cara seção de movimento a velocidade é aumentada um tanto.

O que o drive faz: ele conhece a distancia percorrida em passos que deveria dar (que voce informou), e compara com o mundo real (através do final de curso).
Desta forma ele leva em consideração tudo - corrente, rampa de aceleração e mais: atrito, perdas, etc...

Mestre Fabio,

Gostei da idéia!

Deixa ver se entendi o final da história: Após o driver determinar qual a maior velocidade, ele informa ao usuário (como???) para que configure esta informação no TurboCNC, por exemplo. É assim que funciona?

Como nosso driver vai ter o recurso de se comunicar serialmente com um PC, posso fazer um programa que converse com o driver e levante ou configure estes (e outros) dados. Como o driver do Gerber que, após um tempo parado, abaixa a corrente do motor.

A cada dia, novas facilidades aparecem. Este é um dos motivos que quero que o drive faça carga do programa. Vamos supor que você tenha um driver aí em Atibaia. Alguém dá uma idéia, coloco no programa, envio prá você via email (ou você baixa de algum site), você carrega o novo programa AÍ MESMO e pronto! Seu driver já conta com o novo recurso. Sem custo de Sedex nem nada  8)

Grande Reinaldo,
Claro que não levei a mal. Gostei da tirada :)

Abraços,
Rudolf

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« Resposta #148 Online: 07 de Junho de 2006, 17:02 »
Rudolpfhhhhhhhh,

O que o driver faz atualmente:
Existem 4 valores para serem gravados no PIC do sujeito:
2 são os tempos "ligado e desligado" do PWM, 1 é a corrente do motor, e 1 para aceleração.

É condição "sine-qua-non" que finais de curso estejam conectados na placa de controle, e estes finais de curso são usados para entrar nas rotinas de configuração do driver, e para que o driver efetue seus ajustes.

Na rotina de determinação da máxima velocidade, voce informa:
1- um valor na variavel "corrente" (que está intimamente ligado nas 2 variáveis tempo ligado-desligado)
2- o percurso a ser percorrido (em passos),
3- a quantidade de passos desejados para uma unidade de medida (por exemplo, 320 passos para dar uma volta em um fuso de passo 1,25mm, pois o motor estará sendo acionado em meio passo)

Dadas estas informações, se pode tanto entrar na rotina de configuração de velocidades através dos finais de curso ou através do programa, que se comunica com a placa.

O driver então em posse desses valores, inicia uma série de movimentos pré-determinados, e a cada repetição de movimentos ele acelera um tanto a mais, e grava os valores em um buffer qualquer.

Ele vai acelerando até que num certo momento, percebe que o motor em qustão não foi capaz de executar tal movimento, então ele retorna ao último valor válido de funcionamento 100% e adota este valor que será gravado no PIC sózinho.

Na verdade deve ser algo simples, pois como nós informamos grandezas de distancias e passos percorridos, ele usa o final de curso como referencia e conta os passos efetuados - no caso de perda de passos que fatalmente acontecerão devido à falta de torque que é natural decorrente do aumento de velocidade, o melhor (ou maior) valor é gravado no PIC por uma rotina do próprio programa.

Esta função em especial eu achei fantástica, pois leva em consideração as limitações REAIS do seu equipamento, tais como atrito, perdas de rendimento inerentes ao tipo de acionamento, etc.
O que eu achei de mancada - não há retorno (gráfico ou numérico) dessas grandezas definidas pela rotina.
O caboclo vai testando ajustes até que chegue a um resultado que o satisfaça...

De repente esta é uma limitação do PIC ou do programa que o sujeito fez!!!

Offline marcsam

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« Resposta #149 Online: 07 de Junho de 2006, 18:51 »
Boa Noite!
mas esses valores encontrados pelo pic, depois não deveriam serem informados para o Turbo-CNC (por exemplo), para ele não mandar as informações mais rapidos do que devem.
talves se o driver informar na lcd, estes valores finais, voce então configura o turbo-cnc, adequadamente.

Outra "duvida", a maquina deveria estar com algum tipo de carregamento "não" pois senão acabariamos regulando a maquina para valores, correspondentes só ao serviço em vazio e não em usinagem!

 

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