Autor Tópico: Resinas  (Lida 101855 vezes)

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Offline F.Gilii

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Resinas
« Resposta #60 Online: 30 de Outubro de 2006, 19:40 »
Acho que é mais fácil fazer um vaso para pressão do que um para vácuo.

E mais - acho que tem até pronto - por exemplo uma panela de pressão - não sei qual a pressão que elas suportam, mas tem até válvula de segurança...

Já um vaso para vácuo é mais trabalhoso para fazer e manter, pois as vedações são mais críticas...

Na verdade estou ainda no campo das elocubrações e masturbações mentais, pois acho que teríamos de experimentar, mas se alguém conhecer algum protético, poderá ver e perguntar sobre estas camaras de pressão, pois são muito usadas por eles para fazer um "acrílico polimerizável" muito interessante - eles chamam de "jet"...

villas

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« Resposta #61 Online: 30 de Outubro de 2006, 23:35 »
Já ouvi falar da própria panela de pressão adaptada onde ela teria 2 furos : o principal que sai o ar que seria adaptado um medidor de PSI e o outro buraco que é a valvula de escape vai um bico destes de encher pneu de carro e ali seria colocada a pressão ... mas eu não estou certo se essse processo seria pra tirar bolhas ou quanto tempo ficaria numa determinada pressão..

Offline F.Gilii

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Resinas
« Resposta #62 Online: 31 de Outubro de 2006, 07:23 »
Villas,

Também não sei - só sei que é o mesmo fenômeno que vemos nas garrafas de refrigerante.

Quando fechada, o gás carbônico estará diluído no líquido e como a pressão é maior que a atmosférica, não se vêem bolhas mas, quando se abre a tampa, cai a pressão interna ou melhor, a pressão do liquido agora tente a se igualar à pressão atmosférica e o gás diluído se expante em forma de bolhas grandes...

O que aconteceria com as bolhas de ar na resina? quando se coloca o molde com a resina preparada nele dentro do vaso de pressão, e se aumenta a pressão interna, o gás diluído na resina tenderá a se comprimir e diminuir de volume até um ponto que praticamente não veríamos mais!

É como se "implodisse", mas na realidade é diminuição de volume das bolhas mesmo.

A resina cura, e o ar (gás) diluído fica retido e quando se retira a peça de dentro o vaso, não haverá bolhas...

villas

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« Resposta #63 Online: 31 de Outubro de 2006, 07:39 »
Hmm ... cerVEJA bem ... a sugestão é curar sob pressão? ... é isso ?

Offline F.Gilii

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« Resposta #64 Online: 31 de Outubro de 2006, 07:46 »
Exatamente...

Ao invés de vácuo, pressão positiva!

villas

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« Resposta #65 Online: 31 de Outubro de 2006, 07:51 »
Vou tentar essa possibilidade. Só não sei quanto de pressão seria necessário e que tipo de envólucro eu poderia usar sendo que deve ter um vigia pra olhar o que ocorre hehe. No momento em vácuo eu uso um vidro de palmito adaptado hahah.

villas

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« Resposta #66 Online: 31 de Outubro de 2006, 08:14 »
Peça em epoxy NÃO DESAERADA (UMA VERDADEIRA ESPUMA)

Tacho

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« Resposta #67 Online: 31 de Outubro de 2006, 08:57 »
Assunto 1: Desbolhar com vácuo ou pressão?

Voto no vácuo.
Sugiro um teste simples: pega uma seringa descartável de 20ml, coloca o êmbolo lá pelos 7ml, puxa 1ml de resina bem batida e cheia de bolhas, fecha bem o bico da seringa e aperta o máximo que der e espera um pouco. Sumiram as bolhas? Depois puxa o êmbolo para fora até a marca dos 20ml, espera um pouco e verifica as bolhas.

Acho que o princípio físico que faz desaparecerem as bolhas nos refrigerantes (solubilidade do gás) e na resina acrílica de dentista não vão funcionar na epóxi. Na epoxy (ou poliéster) o vácuo faz as bolhas se expadirem tanto que vão todas para a superfície e "estouram".  Mas a experiência é o juiz máximo e acho que seria bom alguém tentar a pressão positiva.

Assunto 2: Produção em larga escala com epóxi.

Alguém já colocou epóxi em moldes de parafina? Estou para tentar isto há algum tempo! Se a epóxi não tiver problemas de superfície pelo contato com a parafina (acho difícil, pois parafina é muito pouco reativa), se poderia fazer um molde POSITIVO de borracha de silicone RTV, deste molde pode-se fazer rapidamente dezenas (ou centenas, ou milhares) de moldes NEGATIVOS de parafina, coloca a resina nos moldes de parafina, espera endurecer e depois joga tudo em uma panela de água quente. A parafina derrete e forma uma camada em cima da água (100% reciclável) e as peças ficam no fundo. Lavagem final com água quente e detergente.
Se a parafina não copiar superfícies lisas com perfeição, cêra de carnaúba é famosa por reproduzir superfícies brilhantes.

Tenho que fazer este teste. Pena que estou sem borracha RTV. Acho que terei que usar látex ou silicone comum.

Opiniões?

villas

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« Resposta #68 Online: 31 de Outubro de 2006, 09:06 »
Tacho ... não entendi como fazer e apartir de onde o molde de parafina. Seria derrubando parafina derretida quente na matriz (eu fiz a matriz em acrilico)?

Tacho

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« Resposta #69 Online: 31 de Outubro de 2006, 09:51 »
Axexo o esquema.

Só não tenho certeza sobre o material para fazer o primeiro molde (negativo). Se usar silicone RTV, vai precisar de um desmoldante para não grudar no RTV do molde seguinte (positivo). Neste caso pode-se perder um pouco do acabamento superficial.
Se o silicone RTV resistir à umidade, pode-se usar alginato para o primeiro molde.

villas

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« Resposta #70 Online: 31 de Outubro de 2006, 10:01 »
Na figura 3 seria RTV em cima de RTV? e porque não fazer a etapa 5 já na etapa 1?

A quantos graus derrete a parafina?

reinaldoaf

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« Resposta #71 Online: 31 de Outubro de 2006, 10:23 »
Villas. pq vc poderia ter varias etapas 1 repetidas e fazer varios etapa 5 e assim ter uma produçao grande... no caso vc estaria curando as que estao na parafina enquanto faz outras etapas 5 sacou???

Tacho

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« Resposta #72 Online: 31 de Outubro de 2006, 10:33 »
Se você fizer a etapa 5 na etapa 1, ou seja, despejar parafina sobre seu original de acrílico para fazer moldes, a parafina vai grudar no acrílico e não vai soltar mais. Cada molde de parafina vai ser um parto para tirar do original. SE soltar.

A parafina comum derrete a cerca de 60ºC. Alguns tipos a mais, outros a menos.

Você faz um ÚNICO molde positivo (etapa 3-4-5) e dele tira dezenas de moldes de parafina. A parafina endurece em poucos minutos.

Tacho

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« Resposta #73 Online: 31 de Outubro de 2006, 13:03 »
Estive há pouco em uma loja de material odontológico e comprei um negócio chamado VIPI-SIL. Aparentemente é uma borracha de silicone RTV um tanto pastosa. Custou R$ 49,60 um kit com 300ml de borracha e 60ml de catalizador. É caro para borracha RTV, mas tem duas vantagens: se encontra em qualquer lugar que tenha uma loja para dentistas e vem uma quantidade menor (um kilo custa mais e acaba mofando na prateleira).

Quanto à viscosidade excessiva, acho que  misturar um pouquinho de óleo de silicone de baixa viscosidade vai resolver.

Alguém conhece?

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« Resposta #74 Online: 31 de Outubro de 2006, 16:16 »
Tacho escreveu:
Citar
Sugiro um teste simples: pega uma seringa descartável de 20ml...

Desculpe, mesmo que o princípio exista, não terá parametros realistas com este teste específico, pois ele não reproduzirá a realidade...

Mas gosto da idéia de usar peças em cêra, pois é relativamente fácil de usar, se bem que um tanto perigoso, pois ela se inflama com certa facilidade...

Realmente, em lojas para Protéticos há muitos materiais interessantes - valeria a pena uma incursão um dia desses para ver o que existe...

 

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