A saída do inversor para o motor é em frequência relativamente alta (Khz), além disso, de um modo geral o sinal é rico em harmônicas de alta frequência. Em meu trabalho, em motores de potência mais alta (> 5HP), é conhecido o faiscamento entre o enrolamento do motor e carcaça devido às tensões de alta frequência, o que algumas vezes leva a perda de isolamento e posterior curto circuito do motor. Esse faiscamento quando não danifica, provoca ruídos de amplo espectro de frequência. Alguém lembra dos antigos transmissores de rádio à centelhas?
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De um modo geral, as conexões entre inversor e motor devem ser as mais curtas possíveis e o ideal é que esses cabos não estejam na mesma calha (ou duto) dos outros cabos, mais sensíveis a interferência. A interferência no motor de passo pode ocorrer não diretamente sobre o motor, o que requer um sinal interferente de potência mais alta, porém, pode estar ocorrendo algum retorno ao circuito eletrônico (driver), que é mais susceptível a ruídos.
A interferência também pode ocorrer através da alimentação pela rede elétrica do inversor e outros circuito eletrônicos mais sensíveis (ex.: driver de motor de passo, computadores, ...), principalmente se a alimentação for tirada no mesmo ponto (caixa de conexões).
Avaliar a instalação de filtros de modo comum (ferites), entre o inversor e motor ou na alimentação do inversor (ver imagem do trecho do manual da Fuji Electric, fabricante de inversores).
![](http://www.postimage.org/aV18Aw_A.jpg)
Um osciloscópio dotado de uma bobina (captadora), pode auxiliar na avaliação de sinais induzidos (próximos a cabos do motor, cabo da rede, no motor, etc).